quarta-feira, 16 de abril de 2008

NAS BANCAS: Wanessa Camargo comemora bodas no quarto

Cantora completa um ano de casada com Marcus Buaiz em maio


No dia 26 de maio, Wanessa Camargo e o empresário Marcus Buaiz completam um ano de casados. Mas o ritmo de trabalho vai impedir que o casal celebre a data em garnde estilo, com uma festa ou segunda lua-de-mel.

"Vamos comemorar no nosso quarto. Quer coisa melhor? Nossa história é real, não é o conto de fadas da Cinderela", diz Wanessa, em entrevista à revista "IstoÉ Gente".

A cantora está trabalhando uma média de 15 horas por dia para estrear na direção de seu show, dia 17, em São Paulo. "Não vou conseguir cortar o cabelo nem fazer as unhas” .

Wanessa revela ainda que ela e Marcus usam muita perseverança e diálogo para concretizar a relação. "No casamento, a gente tem de se adaptar. Por exemplo, odeio escuro. Conseguimos entrar num acordo. Eu durmo com as luzes apagadas e ele, com a janela aberta. E nós olhamos as estrelas.”

E a filha de Zezé Di Camargo derrama-se em elogios ao maridão: "Até encontrá-lo, eu só conhecia a paixão, queria quem não me amava ou escolhia os gatinhos da temporada para impressionar minhas amigas. Meu marido é o primeiro e único amor da minha vida.”




FONTE: EGO

Wanessa na capa da "Isto é Gente"

WANESSA CAMARGO
"Meu conto de fadas é real"A cantora trabalha 15 horas por dia para estrear como diretora de seu show, diz que vai comemorar seu primeiro aniversário de casada dentro do quarto e conta por que aboliu o cartão de crédito


A porta branca de quase três metros de altura não se abre para qualquer um. Para passar por ela, é necessário seguir pela rodovia Castello Branco rumo à cidade de Santana do Parnaíba (SP), anunciar-se na entrada de um condomínio a dois guardas sisudos protegidos por câmeras e vidros à prova de balas. Por telefone, os funcionários buscam o aval dos donos da casa, a cantora Wanessa Camargo e o empresário Marcus Buaiz.
Através da porta branca, um salão com um pé direito alto se revela aos poucos freqüentadores da casa – amigos como Fausto Silva, o músico Marcelo Falcão e o empresário Roberto Marinho Neto, além dos familiares, como o pai da noiva, o cantor Zezé Di Camargo. Os convidados sentem-se acolhidos pelas cadeiras assinadas por Philippe Starck, um piano negro, uma pick-up de som, um bar com bebidas e chocolates à disposição em um ambiente decorado por obras de arte contemporânea. Tudo requintado, porém sem ostentação. Da sala envidraçada, é possível avistar o jardim com piscina, churrasqueira e um pequeno campo de futebol.


O toc-toc do sapato Prada nas escadas de mármore branco anuncia a chegada da dona da residência. Naquela casa, com aquele figurino, a reação instintiva seria lhe cumprimentar com uma mesura digna de realeza. Mas eis que Wanessa abre um sorriso debochado e anuncia um drama típico de proletários: “Estou trabalhando 15 horas por dia. Dirigir pela primeira vez é uma loucura. Acho que vou estrear meu show (Total, em São Paulo, na quintafeira 17) sem conseguir cortar o cabelo nem fazer as unhas.”



Princesa moderna


A vida de Wanessa Godói Camargo Buaiz soa como um conto de fadas contemporâneo. Era uma vez uma pobre menina nascida em Goiânia que se tornou princesa aos nove anos de idade, quando seu pai se tornou rei da música sertaneja. Aos 17, quis ser uma popstar. Conquistou fãs, discos de ouro, namorou os mocinhos da televisão, mas também ganhou uma saraivada de críticas sobre seu visual, sua música e o parentesco. Famosa, viu seus amores, desamores e travessuras juvenis renderem manchetes e se desencantou. Até que em 1º de maio de 2005 conheceu seu “príncipe”, Marcus Buaiz, um dos maiores empresários de entretenimento do País. Em 26 de maio de 2007, eles se casaram em uma cerimônia que atraiu de Abílio Diniz a Carla Perez e foram viver no belo lar de três quartos, um estúdio, uma academia de ginástica e um cinema com cerca de 20 lugares. Felizes para sempre? “Meu conto de fadas é real. É preciso muita batalha, perseverança e diálogo para concretizar essa história feliz”, diz Wanessa, aos 25 anos. No jardim de sua casa, em uma conversa ao som dos latidos do casal de golden retriever, Bela e Bob, e sob o aroma e o sabor do pão de queijo fumegante feito por Mari, uma de suas duas funcionárias na residência, a protagonista desta trama revela a realidade do seu ‘Era uma Vez’.


Casamento

“Lá se foi um ano juntos oficialmente. Não vai ter festa nem temos tempo para viagem. Vamos comemorar no nosso quarto. Quer coisa melhor? Nossa história é real, não é o conto de fadas da Cinderela. Marcus e eu buscamos um ‘felizes para sempre’, profissional e pessoalmente, mas é preciso muito esforço conjunto. No casamento, a gente tem de se adaptar. Por exemplo, odeio escuro. Conseguimos entrar num acordo. Eu durmo com as luzes apagadas e ele, com a janela aberta. E nós olhamos as estrelas.”




Conquista

“Marcus e eu somos 50% pele e 50% espiritual. Temos pegada, mas temos também entendimento. Parece que o conheço de outras vidas. Mas, sinceramente, não sou definida religiosamente nesse aspecto. Até encontrá-lo, eu só conhecia a paixão, queria quem não me amava ou escolhia os gatinhos da temporada para impressionar minhas amigas. Meu marido é o primeiro e único amor da minha vida.”








Herança

“Temos contas bancárias separadas. É tudo dividido meio a meio. Para a gente, é horrível a segurança que a nossa família nos oferece (ele é herdeiro do Grupo Buaiz, que possui diversos empreendimentos em Vitória, no Espírito Santo, como shopping center, uma concessão da TV Record, outra da rádio Jovem Pan e uma indústria alimentícia). Temos o respaldo financeiro que a maioria dos brasileiros da nossa idade não tem. Mas, para a gente, pedir dinheiro emprestado para os nossos pais seria a maior derrota. A gente quer vencer por nossos próprios meios.”







Dinheiro

“Não sou milionária, mas tenho uma casa legal, condições de viajar duas vezes por ano e comprar uma bolsa bacana de vez em quando. Meu sonho de consumo é comprar uma área grande de floresta só para preservá-la (há um ano, Wanessa é embaixadora da ONG SOS Mata Atlântica). Estou aprendendo a lidar com dinheiro. Aboli o cheque e o cartão de crédito porque descobri que eu não conseguia usá-los. Tinha mania de parcelar minhas compras e comecei a perder a noção. Abril foi o primeiro mês em que não caiu nenhuma parcela!”
Altos e baixos “Meu maior elogio na carreira foi há uns dois anos, quando Rita Lee me chamou ao palco para cantar com ela ‘Ovelha Negra’. A crítica mais difícil foram as vaias ao receber o Prêmio Revelação Multishow (em 2001). Quis me enfiar debaixo da mesa e chorar. Mas então olhei para a minha mãe. Ela parecia alheia a tudo, agarrou o meu braço e começou a gritar, toda orgulhosa: ‘Você ganhou!’ Foi o olhar da minha mãe que me reergueu e deu forças para subir ao palco, agradecer e enfrentar as vaias.”


Sobrenome
“Já pensei em tirar o ‘Camargo’ do meu nome artístico, afinal é muito chato ser julgada pelo sobrenome. Mudei de idéia porque as pessoas são chatas a ponto de achar que eu estou renegando minhas raízes. Ao contrário, tenho o maior orgulho da minha família. Não tocam minhas músicas nas rádios pop por preconceito do meu passado musical com influências country e por eu ser filha de um cantor sertanejo. Minha estratégia para vencer o preconceito sem precisar mudar o nome é investir no trabalho. No fim do ano, vou gravar um CD em parceria com um grande produtor internacional.”
Carreira internacional

“Depois de Carmem Miranda, nenhum número um da música brasileira conseguiu fazer sucesso no Exterior. Todos que tentaram, não conseguiram. Quero seguir a linha de Alice Braga, que fez apenas poucos filmes no Brasil e que despontou lá fora. Minhas referências são Nelly Furtado, Rihanna e Shakira. No País, por enquanto, estou sozinha no mercado pop. Não estou na onda do axé, não me identifico com Vanessa da Mata, Kelly Key, Marjorie Estiano, Perlla ou Roberta Sá. Torço para que Sandy, nessa nova carreira solo, trilhe o caminho pop, como eu. Quero ter concorrentes. Quanto mais gente na linha pop, melhor para mim.”
Futuro
“Não faço planos a longo prazo. Consigo me imaginar no máximo daqui a dois anos. Aos 27, quero estar consolidada como uma artista pop no Brasil e com uma carreira no Exterior, no mercado latino-americano. Filhos? Agora, nem pensar. Meu foco é o trabalho. Quem sabe aos 30 anos?”
FONTE: ISTO É GENTE